quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Conversa “olho no olho” marca início de Lucho Nizzo no comando do Flamengo

Fotos: Sidnei Barros (Folha Metropolitana)
Texto: Ronaldo Paschoalino (matéria Folha Metropolitana)



Uma longa conversa reservada com todo o grupo de jogadores, comissão técnica e membros do clube marcou o início do primeiro dia de trabalho de Lucho Nizzo no comando técnico no Flamengo na tarde de ontem. Após a reunião, que durou cerca de uma hora, os jogadores foram para o campo para um trabalho físico e técnico, sob o atencioso olhar do novo treinador.

Pela movimentação da equipe na tarde de ontem, o treinador percebeu que irá ter muito trabalho pela frente e muita paciência para conseguir manter a equipe na Série A-2 do Campeonato Paulista.

E para acertar a “casa bagunçada” encontrada pelo treinador, Nizzo apelou para a conversa olho no olho e cara a cara como ele mesmo definiu o bate papo com os jogadores. “O aspecto emocional é importantíssimo para fazer esse time reagir. Ainda mais porque o papo no início da competição era subir para a primeira divisão e, hoje, primeira está longe. Por isso preciso trabalhar o emocional dos jogadores de forma urgente”, comentou o comandante rubro-negro.

Segundo Nizzo, são em momentos difíceis como o que o Flamengo está passando na competição, que o verdadeiro jogador de futebol se revela. “É muito fácil o jogador ter atitude quando o momento é muito bom. Agora é que realmente vamos ver quem são os verdadeiros homens”, declarou.

Faltando oito jogos para terminar a primeira fase da competição, Lucho sabe que manter a equipe na atual divisão será um grande feito e, para isso, quer comprometimento de seus atletas. “Pedi o comprometimento de todos e lembrei a eles que o momento é difícil. Existem jogadores que subiram a equipe de divisão e seria muito ruim para carreira deles a queda para a A-3”, explicou o novo técnico que estréia no próximo sábado, dia 27, às 16h, diante da União Barbarense, em Santa Bárbara D’Oeste. “Vamos precisar também do apoio da torcida e da cidade como um todo. Sozinho eu não vou conseguir nada e como eu já disse, não irei fazer milagres”, concluiu.

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